No alento da alma, a tua presença procurei.
Sabe que através dela o amor encontrei.
Se agora viesses, saberias que amei.
Já que dizes que nada sabes: a tua ausência crucifiquei!
De tão grande aparição,
Acredita no que digo:
Sabe que esta paixão
É de invejar o João.
Digo-te outra vez:
(Sabes bem que é verdade!)
O meu amor é rei
E por ele seremos padres.
Agora despeço-me.
(Não sei bem a quem!)
O nosso amor é um filho
E dele seremos pais.
(Por falar ‘não sei bem a quem!’
é que este textinho foi aparecendo. Destinando-o directamente a alguém seria de
todo impossível.)
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