segunda-feira, 26 de maio de 2014

(Não sei bem a quem!)


No alento da alma, a tua presença procurei.
Sabe que através dela o amor encontrei.
Se agora viesses, saberias que amei.
Já que dizes que nada sabes: a tua ausência crucifiquei!

De tão grande aparição,
Acredita no que digo:
Sabe que esta paixão
É de invejar o João.

Digo-te outra vez:
(Sabes bem que é verdade!)
O meu amor é rei
 E por ele seremos  padres.

Agora despeço-me.
(Não sei bem a quem!)
O nosso amor é um filho
E dele seremos pais.



(Por falar ‘não sei bem a quem!’ é que este textinho foi aparecendo. Destinando-o directamente a alguém seria de todo impossível.)