terça-feira, 22 de dezembro de 2009

«Be a poet, not a technical "writer"»


Um conselho do fotógrafo David Alan Harvey

domingo, 6 de dezembro de 2009

A confiança é envergonhada e tem memória curta.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Errar é humano e faz parte do saber. Se nunca tivéssemos errado, onde estaríamos, hoje?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Há aqueles que floreiam e aqueles que constantemente se perguntam porquê.


Qual deles o melhor?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

J. - Sabes quando costumo gostar de todo o tipo de pessoas?
J. - ...quando estão bêbados!
C. - É quando somos mais transparentes.. e não nos preocupam as manias.


(...)


Então, se a população vivesse bêbada para sempre, seria, toda ela, perfeita até o fim dos nossos dias?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quando somos pequenos descobrimos as Respostas, quando crescemos aprendemos as Perguntas.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A vida é uma incógnita.

Somos as nossas próprias marionetas por nos regermos pelos sentidos. Será a vida um simulacro?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O outro lado das imagens.

É certo que textos imensos sem imagens não são muito atractivos para a leitura de quem pouco gosta de ler. Porém, já pensaram que, imagens já feitas não dão asos à nossa imaginação e sempre que uma ideia, pensamento ou conceito tem lugar físico, se cria e dá-se a conhecer, aquilo que seria original e diferente passa a, agora, assemelhar-se a um produto que outro alguém produziu.
A originalidade consiste no onírico e também idílico, mas nunca no "dar a conhecer". Por isso, um texto pode-nos fazer sonhar; além de que, lembra-te sempre do poder das palavras: "quem escreve constrói um castelo e quem lê passa a habitá-lo."

P.S. - As ideias são simulacros sendo, por isso, cópias, mas ao mesmo tempo cópias-ícone; tratando de processar tudo e criar uma imagem diferente antes mesmo de ela ser produzida.

domingo, 20 de setembro de 2009

O caminho mais fácil sempre foi muito tentador.

É engraçado como toda a gente tenta ser diferente de todo um conjunto, realçar-se e ser reconhecido, conseguir mudar o mundo e pensar que tudo é maravilhoso, que o mundo é às cores e idealizar que, ou acreditar, realmente, o mal coabita amigavelmente com o bem. Acredito que, e há mesmo quem diga, eu vivo num imenso esoterismo, numa bolha e apenas deixo entrar muito pouco quem me vê de fora; não conseguem penetrar no meu "espaço de segurança pessoal", na minha protecção contra todos os riscos e lesões.
Viver é descobrir as contradições que as nossas crenças nos causam, chorar como um rio amargurado e não acreditar nas próprias descobertas!


...E, apesar de homem e mulher serem bastante diferentes fisicamente; intelectualmente, como podem?, assemelham-se em muito - não contando com as dissemelhanças das necessidades de ambos...!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

O sentimentalismo: pior inimigo?

Cada vez me apercebo mais que as pessoas mais emocionais são aquelas que passam por tudo muito mais intensamente, sofrem mais vezes, alegram-se a multiplicar, começam a pensar que o mundo emocional e o racional é o mesmo e tiram muitas conclusões erradas e, finalmente, têm menos distancia de todo o mal. Assim sendo, pode-se dizer que, talvez, sejam pessoas que se desenvolvam mais e mais, comparativamente a todos os outros que nunca na vida sofreram, por exemplo, uma depressão.
Afinal, ficar doente e ser sensível é sinónimo de maior experiência de vida? Bem, parece que assim o é, mas só não entendo porque é que a nossa maneira de estar e interagir transmuta tanto, às vezes, que uma pessoa fica irreconhecível. É com tantas mudanças e inseguranças interiores que poderá ser correcto afirmar que nunca se conhece verdadeiramente um alguém, mesmo que quisessemos dizer que sim.
Então, uma conclusão possível seria que todo o mal existe para gostarmos da vida, ensinar-nos a viver neste mundo difícil e a sobreviver, ver realmente quem importa, tornar-nos mais fortes e ser passível de outras qualidades, fazer-nos mudar no bom caminho e, assim, sabermos aproveitá-la e lidar todo o caminho com bons olhos. Tudo tem um lado positivo, não é assim?
A verdade é que essa luta acaba sempre por fazer estragos a pessoas mais próximas, estas "agressões" são muito violentas para muitos entes queridos e até faz com que muitos se percam pelo caminho... Como saberemos que não era mesmo nosso bom amigo? Será que um bom amigo será sinónimo de preserverança?
Bem, o certo é que quando nos fechamos no nosso mundo, a tendência é pensar em nós, que tudo o que estamos a fazer é bem feito e ocorre-nos que, inevitavelmente, os nossos amigos são dados como certos, senão não o são. Será mesmo esta verdade?
Muitas coisas serão necessárias de serem feitas, mesmo parecendo negativas aos olhos de terceiros. Nem sempre desistir é sinónimo de fraqueza, mas de uma enorme força. Porquê? Porque, muitas vezes, o desfecho infeliz é inevitável e impossível de ser contornado. Mesmo assim, com o coração nas mãos e a infelicidade no ar, essas atitudes são tomadas e o outro salvo.


o Desistir de alguém por se sofrer e fazer sofrer... é fraqueza?

o Desistir de uma amizade por contar uma realidade quase mortal aos pais ... é não gostar ?


O que está certo e, afinal, o que está errado? Errado está em julgar e ser julgado. O errado está em fazer interpretações que nós próprios não compreendemos e julgamos por achar mau.
Uma própria pessoa, uma pessoa que quer ajudar outra, numa fase difícil, pode errar ao tentar adivinhar o porquê da mudança repentina da maneira de agir. Aqui está a resposta pela qual o mundo pode ser mau: a vida é incompreendida e a maneira como se vive é gasta nos mal entendidos.
Por acaso, ninguém o consegue evitar, mas pode melhorar o seu final, seja de que maneira for. Podemos reciclar todo o mal e duplicar os próximos 4 anos em 20 ou mais décadas de existência.
Tudo é tão bonito de ser escrito e tudo é difícil de ser posto em prática, de pôr o orgulho de lado, engolir a insegurança e o medo. Fazer-nos valer pela nossa própria "nudez" e não nos importarmos com as "imperfeições" que nos foram criadas e dadas à medida que íamos evoluindo intelectualmente.
E, apesar de tudo isto, o mundo é belo!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Gosto de pensar, mas escrever torna-se difícil!

Penso e dou por mim a pensar... Tento encontrar sentido para as coisas, tento encontar comparações possíveis em obras diferentes. Porque é que não páramos de pensar?

Quem lerá uma coisa destas? Isto tem sentido?

Uma coisa é certa (tantas coisas o são!)... Por mais que se queira tornar um blog diferente, coisas com interesse (mas, o quê?), a tendência é sempre para fazer dele um diário, boa!, mas... Um diário não é algo chato de se ler? Bem, a verdade é que muitos livros que compramos e que, inclusive, lemos.. O que são para além de pertencerem a uma categoria de diário? Sim, não o são, pois então? São sonhos, são uma parte de quem os escreveu, são ideias e ideais, fantasias... E nós, nós queremos lê-lo, senão.. porque o comprariamos? Então, porque há tantos blogs à toa, vazios e sem interesse aparente? O que falta? Enredo?